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Whole 30: entenda a dieta preferida no mundo do crossfit

Nutricionista Cris Perroni explica como funciona e lista os prós e os contras do método criado nos EUA

Dieta criada nos Estados unidos e muita usada no mundo do crossfit, a chamada “Whole 30” é um desafio de 30 dias onde são retirados alimentos industrializados (processados e ultraprocessados), com potencial alergênico e alguns grupos de alimentos, como:

– Cereais: arroz, macarrão, milho, centeio, quinoa, farinhas

– Leguminosas: feijão, lentilha, grão de bico, soja

– Leite e derivados: leite, queijos, iogurte, creme de leite, kefir

– Açúcar e adoçantes naturais e artificiais

– Álcool

– Refrigerantes e frituras

O que é permitido e indicado na “Whole 30”:

– Proteína animal: carne, frango, peixe, frutos domar, ovo, bacon

– Frutas: abacate, coco, amora, ameixa, cereja, melão, mirtilo, abacaxi, melancia, laranja, limão, maçã, mamão, manga, uva, tangerina, melão

– Hortaliças A – vegetais: acelga, alface, agrião, alho, tomate, couve, couve-flor, cebola, alho poró, brócolis, berinjela, couve de Bruxelas, espinafre, pepino, pimentão, repolho, rúcula, cogumelos

– Hortaliça B: abóbora, abobrinha, beterraba, cenoura, ervilha, vagem, quiabo

– Hortaliça C: batata, aipim, inhame

– Gorduras: azeite, óleo coco

– Oleaginosas (com moderação): amêndoa, castanha do pará, nozes e sementes (abóbora, gergelim, linhaça)

Qual o objetivo da “Whole 30”?

O método usa alimentos mais naturais com o objetivo de “limpar o corpo”, mudar o comportamento alimentar e conseguir a redução de peso. Não é permitido se pesar e qualquer escapulida da dieta. Se houver saída ou erro é preciso voltar ao início, fazer os 30 dias consecutivos da alimentação. Após os 30 dias você estaria apto a fazer escolhas melhores, sem compulsão alimentar, reduzindo a inflamação causada pelos alimentos processados e alergênicos.

Ponto negativo

A “Whole 30” é mais uma dieta restritiva que exclui grupos alimentares e que não consegue ser sustentada. A construção de bons hábitos alimentares é diária, por repetição, sem um prazo definido. É preciso treinar o paladar e adaptar o programa alimentar ao estilo de vida de cada indivíduo para que possa ser sustentado.

É preciso equilíbrio

Em qualquer programa alimentar é preciso incentivar o maior consumo de alimentos naturais, comida de verdade, estimular o ato de cozinhar, evitar o consumo de alimentos ultraprocessados e reduzir os processados. Mas, é preciso incluir todos os grupos alimentares – variedade alimentar – para garantir energia e ingestão adequada de macro (carboidratos, proteínas e lipídeos) e micronutrientes (vitaminas e minerais), aprender a combinar os alimentos, ter uma relação prazerosa com a comida, mas com equilíbrio na ingestão.

Valorizar a construção de hábitos alimentares, se preocupando com quem, como, onde e por que comemos, e não somente o que comemos. Estimular o estilo de vida saudável e ativo e a prática regular de exercício físico.

Por: Cristiane Perroni, Rio de Janeiro


Fonte: Nutricionista formada pela UFRJ e pós-graduada em obesidade e emagrecimento. Tem especialização em nutrição clínica pela UFF, especialização em nutrição esportiva pela Universidade Estácio de Sá e trabalha com consultoria e assessoria na área de nutrição. (Foto: Info Esporte)

Transcrito: Nutricionista formada pela UFRJ e pós-graduada em obesidade e emagrecimento. Tem especialização em nutrição clínica pela UFF, especialização em nutrição esportiva pela Universidade Estácio de Sá e trabalha com consultoria e assessoria na área de nutrição. (Foto: Info Esporte)

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