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Você sabia que arroz não é tudo igual?

Que o arroz está na mesa do brasileiro, todo mundo já sabe. Mas você sabia que nem todos os produtos vendidos no mercado têm a mesma qualidade? A PROTESTE sabe bem disso e por isso realiza testes periódicos com as principais marcas de arroz vendidas no mercado. O mais recente está na edição de abril da revista PROTESTE, que os associados já receberam. O teste verificou que as diferenças de qualidade entre os lotes das marcas de arroz podem ser significativas e conhecê-las pode ajudar o consumidor na próxima compra. Veja quais são as principais:

Informações que induzem o consumidor ao erro

Muitas marcas de arroz trazem no rótulo frases como “100% natural”, “100% Grãos Nobres”, “Grão Nobres” e outras. Essas informações podem induzir o consumidor a achar que um determinado arroz traz mais benefícios do que os outros. Vale ressaltar que quando as características inerentes ao arroz são citadas no painel principal da embalagem, essa informação deve ser acompanhada de um esclarecimento de que todos os arrozes desse tipo também possuem essas características (RDC n°54/2012, item 3.7). Por exemplo: “100% natural, assim como todo arroz branco”

Qualidade dos grãos

De acordo com a sua qualidade, o arroz é dividido em cinco tipos diferentes, sendo o 1 o melhor e o 5, com um teor maior de defeitos. Mas nem sempre a informação do rótulo diz a verdade. É possível encontrar arrozes classificados como tipo 1 em seus rótulos, quando na realidade são tipo 2. Veja alguns exemplos de defeitos que podem ser encontrados nos arrozes:

Grãos quebrados

Para ser do tipo 1, por exemplo, o arroz não deve ultrapassar mais que 7,5% de grãos quebrados (IN n° 6/2009). Quanto mais quebrado o arroz beneficiado polido for, mais papa ele ficará. Isso porque na panela esses grãos podem cozinhar mais rápido do que os grãos inteiros. Não é a toa que muitas vezes nos perguntamos “por que o arroz ficou papa se sequer modificamos a forma de preparo?”.

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Obs. O arroz quebrado libera mais amido na água do cozimento, e é justamente o amido que deixa o arroz empapado.

“O arroz quebrado libera mais amido na água do cozimento, e é justamente o amido que deixa o arroz empapado. O sabor não muda, mas a consistência e a aparência, sim”, afirma a especialista em Nutrição da PROTESTE, Fernanda Taveira.

Grãos manchados ou picados

Outro defeito recorrente no arroz beneficiado polido são grãos manchados ou picados. Para ser tipo 1, estes não podem ultrapassar 1,75% (IN n° 6/2009). Eles apresentam manchas escuras ou esbranquiçadas, com perfurações ou avarias quando há fermentação do grão ou quando ocorre a infestação de mariposas, percevejos, cupins, lagartas, larvas e outros insetos.

Capacidade de expansão

A capacidade de expansão informa o rendimento que o arroz teve após o cozimento. Logo, quanto maior a expansão do arroz, maior o seu volume. Ao longo do tempo, isso pode representar uma economia para o consumidor, já que uma mesma quantidade de arroz terá um rendimento maior. Na prática, o consumidor vai economizar, se comprar um arroz com uma melhor capacidade de expansão. Essa inclusive é uma das características avaliadas nos testes da PROTESTE.

No teste já disponível para assinantes na revista de abril, a PROTESTE avaliou a qualidade dos lotes de 28 marcas de arroz branco tipo 1 e apontou o “Melhor do Teste” e a “Escolha Certa”. Quer conhecer o resultado? Associe-se e tenha acesso ao nosso comparador exclusivo.

Por: Redação PROTESTE

Fonte: Dra: Fernanda Taveira, especialista em Nutrição da PROTESTE

Transcrito: https://minhasaude.proteste.org.br/voce-sabia-que-arroz-nao-e-tudo-igual/?utm_source=push&utm_medium=pushnews&utm_campaign=pushMS

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