NotíciasSaúde em Foco

Seu filho pode estar comendo açúcar demais

Com a chegada do primavera e temperaturas mais quentes, se atente ao consumo de doces pelas crianças. Descubra como escolher opções mais saudáveis

Muitas crianças não conseguem dizer não para sorvetes, milkshakes, refrigerantes e afins principalmente nos dias quentes. Com a intenção de refrescar a criançada, os pais tendem a liberar uma quantidade maior desse tipo de alimento o que pode causar alta na ingestão de açúcares.

“Esses produtos ajudam a refrescar a sensação de calor, mas o índice de açúcar geralmente é bem elevado. Mudar demais a rotina alimentar no verão e férias – e “liberar” os doces de vez pode prejudicar a retomada dos hábitos saudáveis. Além disso, é importante frisar que ausência de padrão alimentar equilibrado pode trazer inúmeros malefícios à saúde, desde deficiência de nutrientes a obesidade e suas consequências” comenta Lara Taranto, gerente nutricional da Flormel, líder nacional na categoria de sobremesas zero adição de açúcares no Brasil.

Crianças que consomem doces em excesso tendem a ser mais agitadas, já que o açúcar é uma fonte de energia na alimentação. Vale ressaltar que, apesar de ser uma fonte de energia, trata-se de uma caloria vazia, ou seja, aquela que não agrega de forma positiva para a saúde.

Conheça algumas dicas da nutricionista para ajudar na escolha de opções saudáveis no verão:

Menos é mais!: Quanto menos açúcares adicionados, melhor será! Pra ser gostoso não precisa ser rico em açúcares – e isso a criança aprende, desde que a troca “seja justa”. Ofereça picolés de frutas que aproveitam o doce da própria fruta e possuem menos açúcares adicionados, além disso você pode ter um momento com as crianças na cozinha e fazer o próprio picolé (logo abaixo você encontra uma receita deliciosa e sem açúcares adicionados!). A dica vale também para as bebidas. Procure oferecer água de coco, chás e sucos naturais no lugar dos refrigerantes – você pode bater no liquidificador uma fruta com água, água de coco ou até chá, que fica uma delícia e super nutritivo!

Refresque-se!: existem várias formas que ajudam a refrescar o calor do verão e que não envolvem alimentos ricos em açúcares e gorduras:

Beba água! Tenha sempre uma garrafinha com você, isso ajuda a evitar que compre bebidas açucaradas quando estiver passeando com as crianças – e além de refrescar, vai mante-las sempre hidratadas;

Deixe sempre frutas picadas na geladeira, além de estarem geladinhas e refrescantes, estimula o consumo de mais nutrientes pelas crianças;

Faça brincadeiras que envolvam água, isso estimula que a criança fique mais ativa e tire o foco que só o alimento poderá refresca-la. Uma piscina, ducha e até mesmo brincadeiras com bexiga cheia de água são ótimas sugestões para essa época – além disso, vocês passarão momentos deliciosos juntos e trarão lembranças positivas das férias e infância.

Faça receitas divertidas e gostosas que as crianças possam ajudar! Há várias receitas de picolés e sucos saudáveis e refrescantes – e quando participam do preparo elas ficam estimuladas a provar o que fizeram.

Quantidades e horários – Fugir da rotina é normal nesse período de verão (onde as férias geralmente vem junto no pacote), e mesmo com as dicas saudáveis, é comum a criança ter vontade de alguns alimentos mais ricos em açúcares. Portanto, é importante ter equilíbrio no consumo deles. Se for comer, libere uma vez apenas no dia (mas não todos os dias) e não deixe um pote inteiro de sorvete na frente dela, por exemplo – é importante servir a porção ideal, e estimular que ela coma prestando atenção ao alimento, com calma e aproveitando o sabor a cada colherada. Geralmente o ideal é que o consumo de açúcares – quando acontecer – seja logo após o almoço, mas caso a vontade venha no meio do dia, siga as dicas acima que você já estará auxiliando para a saúde e hábitos saudáveis e equilibrados da criançada!

Por: Milena Tobias-Tastemakers <milena.tobi

Fonte: Lara Taranto, gerente nutricional da Flormel, líder nacional na categoria de sobremesas zero adição de açúcares no Brasil.

Deixe uma resposta