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Resistência à insulina: 10 dicas para prevenção e tratamento

Nutricionista Cris Perroni explica o problema, que pode causar diabetes tipo 2. Veja tabela com critérios de diagnóstico da doença

O investimento no estilo de vida saudável e ativo é a chave para prevenir e tratar resistência à insulina, através da manutenção de um peso “saudável”, melhora da composição corporal, adequação da dieta e prática de pelo menos 150 minutos de exercício físico semanalmente. As causas da resistência à insulina podem ser genéticas, patológicas (ovário policístico, doenças autoimunes, uso de corticoides…) e ligadas ao estilo de vida. Exigem maior atenção na puberdade, gestação e envelhecimento. E o excesso de peso, o acúmulo de gordura no abdômen (gordura visceral), a má qualidade alimentar e o sedentarismo podem contribuir para o aparecimento da resistência à insulina. Que, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento da diabetes tipo 2, principal complicação possível do quadro. Veja tabela diagnóstica:

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, responsável por transportar a glicose da corrente sanguínea (que vem da alimentação) para as células do organismo para que seja utilizada como fonte de energia ou armazenada.

10 dicas da nutri

Exercícios e alimentação saudável podem ajudar a prevenir e tratar um quadro de resistência à insulina — Foto: Internet

Para melhor controle glicêmico, prevenção e tratamento da resistência à insulina:

1. Mantenha peso adequado, evitando excesso de peso. Para isso, é preciso equilibrar ingestão alimentar e gasto energético;

2. Atenção à qualidade e à quantidade de alimentos;

3. Modere a ingestão de carboidratos. Quanto maior a quantidade de carboidratos ingeridos, maior a necessidade de insulina para transportar a glicose para as células;

4. Dê preferência a alimentos ricos em fibras, cereais integrais e refeições mistas associando carboidratos a proteínas e/ou gorduras. Isso permite uma digestão e absorção mais lentas dos alimentos e menor pico de insulina;

5. Nas grandes refeições, comece pela salada e ocupe metade do prato com verduras e legumes, que possuem quantidades menores de carboidratos do que cereais e tubérculos;

6. Evite sucos de frutas, prefira a fruta in natura;

7. Associe “gorduras boas” monoinsaturadas (abacate, azeite, oleaginosas) e poli-insaturadas ômega 3 (salmão, sardinha, atum, arenque, chia, linhaça, castanha do Pará);

8. Evite: preparações à base de farinha branca, alimentos refinados (perdem as fibras), doces em geral, sucos de caixa, refrigerantes, açúcar e frituras;

9. Tenha estilo de vida ativo (6.000 a 10.000 passos diários). A prática de exercício físico não é uma opção, opção é a escolha da modalidade;

10. Faça check-up médico regularmente, pelo menos uma vez ao ano.

E lembre-se: o tratamento da resistência à insulina é interdisciplinar, envolvendo nutricionista, profissional de educação física e médico.

Por: CRISTIANE PERRONI

Fonte: CRISTIANE PERRONI, Nutricionista formada pela UFRJ e pós-graduada em obesidade e emagrecimento. Tem especialização em nutrição clínica pela UFF, especialização em nutrição esportiva pela Universidade Estácio de Sá e trabalha com consultoria e assessoria na área de nutrição.

Transcrito: https://globoesporte.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2021/05/10/resistencia-a-insulina-10-dicas-para-prevencao-e-tratamento.ghtml

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