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RECEITAS CASEIRAS? CUIDADO! ELAS PODEM SER PERIGOSAS.

Quem não conhece uma receita caseira na ponta da língua? Veja a seguir quais podem ajudar ou piorar as dores de ouvidos, nariz e garganta

Sabe aquelas receitas caseiras que são passadas de geração a geração? Que podem ser feitas em alguns minutos, com os ingredientes que temos em casa, para aliviar dores de ouvidos, nariz e garganta? Sim, elas podem ser perigosas. Naquele momento de dor intensa, muitos se arriscam e poucos realmente sabem o quão perigoso podem essas receitas inicialmente inofensivas.

Hoje tudo se inventa, ficando difícil saber o que realmente é eficaz para aliviar as dores. A dor chega e pega de surpresa, seja uma mãe vendo o filho sofrer ou alguém durante a noite sem conseguir dormir. Ao invés de ir até um profissional, buscam nas receitas caseiras um alívio imediato.

O otorrinolaringologista Dr. Jamal Azzam, da Clínica Jamal esclarece os principais perigos dos remédios caseiros para ouvidos, nariz e garganta.

Ouvidos

Está errado

As queixas mais comuns nos consultórios médicos são dores de ouvido, audição tampada e coceira. “O canal auditivo é um órgão extremamente sensível. Pingar ou cutucar os ouvidos pode perfurar a membrana do tímpano, tão fina quanto uma casca de cebola”, afirma Dr. Jamal Azzam.

As perfurações podem levar a perda auditiva, transitória ou definitiva. As receitas caseiras com azeite de oliva, muitas vezes quente, com alho e até mesmo cebola, utilizadas para aliviar as infecções são extremamente perigosas. Elas possuem ácidos que podem irritar o canal auditivo, não sendo um anti-inflamatório natural como muitos dizem.

Cutucar os ouvidos para aliviar coceiras e audição tampada são proibidos, sejam com palitos, grampos ou até mesmo haste flexível. Não utilize álcool, pois suas substâncias podem causar inflamação do tímpano.

Está certo

O calor é um aliado para diminuir as dores de ouvido. Aquecer uma toalha e fazer compressa por alguns minutos pode ajudar na dor. Para desentupir os ouvidos, deite-se de lado com o ouvido entupido para baixo e massageie com movimentos circulares, fechando e abrindo a boca ao mesmo tempo. É imprescindível visitar o médico para receber o tratamento adequado.

Nariz

Esta errado

Não há nariz que aguente a poluição e o clima seco das estações. Muitas pessoas desenvolvem rinites e sinusites e ao se automedicarem, podem desenvolver um quadro crônico. Cuidado redobrado com as inalações e as soluções nasais naturais quentes que podem queimar a mucosa nasal, como chás de vinagre e maçã, orégano e soluções com café e sal. Não há estudos científicos que comprovem que inalar chás pode aliviar os problemas no nariz.

Está certo

O mais indicado é massagear a região dos olhos e nariz, fazendo um pouco de pressão, diminuindo a dor e estimulando a circulação sanguínea do local. “Muito cuidado ao utilizar remédios vasoconstritores, ou as soluções para nariz – como são conhecidos, pois podem viciar as vias nasais e causar complicações como dores no nariz, sangramento nasal, perfuração do septo nasal e absorção do medicamento pela mucosa nasal com arritmias cardíacas e pressão alta. O uso do soro fisiológico é sempre indicado”, alerta Dr. Jamal Azzam.

Garganta

Está errado

A garganta é uma fácil porta de entrada de infecções causadas por vírus, bactérias e fungos. Quem nunca sofreu com dores de garganta, irritações e pigarros? “Neste caso, são proibidas as receitas caseiras com ácidos como o vinagre e limão, pois podem piorar e irritar ainda mais a garganta. Muito cuidado com os sprays de própolis, pois a maioria deles contém álcool, o que também agride ainda mais a garganta”, aconselha Dr. Jamal Azzam.

Está certo

O mais indicado são os sprays de própolis e mel sem álcool que podem aliviam as dores de garganta, já que suas substâncias agridem menos a garganta. Além disso, as soluções caseiras para gargarejo com água morna e sal, ou até mesmo água morna com sal e bicarbonato, que favorecem a recuperação da garganta.

Por: Divulgação: Rojas Comunicação
(11) 3675-4940 / 3873-6261

Fonte: Dr. Jamal Azzam é médico formado pela USP em 1986, com residência médica no Hospital das Clínicas de São Paulo. O especialista tem 30 anos de experiência em atendimentos e cirurgias na área de otorrinolaringologia. Dr. Jamal atende crianças, adultos e idosos de ambos os sexos; é membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial e ministra palestras em diversos congressos a nível nacional e internacional.

Site: www.clinicajamal.com.br

Ana Luíza Mousinho

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