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Quando a surdez é proveniente de mau hábito

Banner de dentro dos postsO uso de fones de ouvido é uma das causas da perda de audição, muitas vezes permanente

Já não é novidade que os fones de ouvido podem ser muito prejudiciais à audição, podendo inclusive chegar a causar perda auditiva severa, e até mesmo permanente. E é verdade também que eles são uma realidade, fazem parte do habitual, principalmente entre os jovens. Então, como usá-los?

Não são os fones, apenas, os vilões desta história. Quando o uso indiscriminado deles é somado a outros ruídos do cotidiano, os danos chegam a ser mais severos, e, muitas vezes, irreversíveis. Porém, o uso tornou-se praticamente indispensável no dia a dia de muitos. E é um alento saber que é possível frear as consequências do uso e diminuir a possibilidade e a extensão do agravo da perda auditiva.

Segundo a Dra. Savana Cavalcanti, do corpo de Otorrinos do HOPE, a relação de causa e efeito está diretamente ligada à intensidade do ruído e o tempo da permanência no uso. Recomenda-se, por exemplo, que os aparelhos sonoros estejam com volume na metade da graduação máxima, regra que já minimiza futuros prejuízos à audição. Isso representa, em média, 80 decibéis, altura considerada tolerável, que permite o uso seguro por até oito horas por dia. Quanto maior o volume, menor deve ser o tempo de exposição do receptor. O que, de fato, não acontece.

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Como tudo em exagero é danoso, essa regra também se aplica ao problema da surdez relacionada ao uso dos headphones. “Ninguém precisa deixar de utilizar os aparelhos. Mas recomenda-se o respeito às “normas” de exposição – o som deve ser o menos intenso possível. E que seja intervalado, porque a gente já vive em ambientes muito barulhentos”, indica a especialista. Este “repouso auditivo” também serve para exposição sonora externa, como por exemplo, em shows musicais. “Sabe aquela sensação de zumbidos auditivos? Em longo prazo, a depender da quantidade de exposição ao ruído, ele torna-se frequente e, possivelmente, constante”, finaliza.

Por:Simone Lima

Fonte: Dra. Savana Cavalcanti, do corpo de Otorrinos do HOPE

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