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Quais são os tipos de adoçantes e qual é o menos prejudicial à saúde?

Conheça as opções naturais e artificiais disponíveis no mercado e confira como escolher a melhor dela

Os adoçantes são frequentemente utilizados por quem quer ou precisa reduzir ou cessar o consumo de açúcar no dia a dia. Contudo, por estarem disponíveis em diversos tipos diferentes, entre artificiais e naturais, é comum que as pessoas fiquem em dúvida sobre qual escolher na hora das compras.

Diante disso, explicamos a seguir quais são os tipos de adoçantes mais comuns e qual é o menos prejudicial à saúde, de acordo com estudos e pesquisas.

Tipos de adoçantes

Veja quais são os tipos e como escolher o melhor – Foto:(Reprodução/Internet)

– Adoçantes artificiais

Os adoçantes artificiais são substâncias sintéticas muito mais doces que o açúcar refinado. Os mais comuns são:

Aspartame

Um dos adoçantes mais utilizados, sendo cerca de 200 vezes mais doce que o açúcar, o aspartame é comumente encontrado em bebidas dietéticas e alimentos processados.

Diversos estudos já demonstram que ele é seguro quando consumido dentro dos limites estabelecidos pelas autoridades de saúde. A FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) e a EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar), por exemplo, já concluíram em análises extensivas que o aspartame não apresenta risco à saúde, exceto para indivíduos com fenilcetonúria (PKU),

Sacarina

A sacarina, um dos primeiros adoçantes artificiais, é 300 a 400 vezes mais doce que o açúcar. Embora tenha sido associada a riscos de câncer em animais, estudos recentes sugerem que ela é segura para o consumo humano.

Prova disso foi uma revisão feita pelo National Cancer Institute (NCI), que afirmou que não há evidências suficientes para sugerir que a sacarina cause câncer em humanos. A FDA e a EFSA também consideram a sacarina segura para consumo. Além disso, a segurança da sacarina foi confirmada em uma análise revisada de estudos em humanos e animais.

Sucralose

Conhecida por não ser metabolizada pelo corpo, o que significa que não fornece calorias, a sucralose é um adoçante artificial 600 vezes mais doce que o açúcar, usado frequentemente em alimentos e bebidas “diet”.

Segundo estudos feitos com esse tipo de adoçante, a sucralose é segura para consumo, sem evidências de efeitos negativos significativos. No entanto, algumas pesquisas sugerem que ela pode afetar a microbiota intestinal, embora os efeitos não sejam conclusivos. Exemplo disso foi o artigo publicado no Journal of Toxicology and Environmental Health, que revisou dados sobre a segurança da sucralose e concluiu que ela é segura em níveis típicos de consumo.

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– Adoçantes naturais

Derivados de fontes naturais, como plantas e frutas, os adoçantes naturais estão se tornando cada vez mais populares. Os tipos mais populares são:

Stevia

A stevia é um adoçante natural extraído das folhas da planta Stevia rebaudiana, sendo de 50 a 300 vezes mais doce que o açúcar, mas sem calorias, e com benefícios potenciais à saúde, como a redução da pressão arterial e o controle do açúcar no sangue. Em um estudo publicado no Phytotherapy Research em 2019, foi observado que a stevia pode ser útil no controle da hipertensão leve.

Eritritol

O eritritol é um álcool de açúcar encontrado em frutas como peras e melões, que possui 60 a 70% da doçura do açúcar e é absorvido pelo corpo, mas não causa aumento no açúcar no sangue. De acordo com uma revisão publicada na International Journal of Obesity, tem boa tolerância digestiva e não apresenta efeitos adversos significativos. Além disso, ele é menos propenso a causar cáries dentárias em comparação com o açúcar.

Xilitol

Encontrado em frutas e vegetais, o xilitol é outro álcool de açúcar amplamente utilizado em gomas de mascar e produtos dentais devido a seu efeito positivo na saúde bucal. Como concluíram alguns estudos, ele pode reduzir a formação de cáries e promover a saúde dental. No entanto, em grandes quantidades, pode causar desconforto gastrointestinal, como diarreia e gases.

Qual adoçante é menos prejudicial à saúde?

Adoçantes naturais, como a stevia e o eritritol, costumam ser considerados mais seguros em comparação às opções artificiais, uma vez que eles oferecem menos efeitos adversos quando consumidos com moderação.

A stevia é frequentemente recomendada para pessoas com diabetes ou aquelas que buscam controlar os níveis de glicose no sangue, pois não afeta negativamente os níveis de glicose.

O eritritol, por sua vez, também é bem tolerado e é uma excelente escolha para aqueles que buscam uma alternativa ao açúcar sem os efeitos negativos que outros adoçantes podem causar no metabolismo.

Embora os adoçantes artificiais, como o aspartame, a sacarina e o ciclamato, sejam considerados seguros pelas principais autoridades de saúde, o consumo excessivo deve ser evitado.

Antes de iniciar o consumo de qualquer tipo de adoçante, no entanto, a recomendação é procurar um nutricionista ou nutrólogo para orientar quanto às melhores opções para cada caso, de acordo com o histórico clínico e preferências do paciente.

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Por: Ana Paula Ferreira

Fonte: FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) e a EFSA (Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar)

Transcrito: https://boaforma.abril.com.br/alimentacao/tipos-de-adocantes/

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