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Por que diversificar a fonte de proteína e distribuir nas refeições

Nutricionista Cris Perroni alerta que proteínas possuem nutrientes que podem ter interação negativa se consumidas ao mesmo tempo

Na Nutrição, não dá para pensar em desempenho sem priorizar à saúde. Quanto maior a variedade alimentar, maior a chance de atender as recomendações de carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

O ganho de massa muscular – hipertrofia muscular – é importante em todas as fases da vida, seja para equilíbrio do corpo, saúde, estética, aumentar força e potência…

Mas, alimentos ricos em proteínas contêm outros macros e micronutrientes na composição, e alguns desses nutrientes não devem estar presentes na mesma refeição por apresentarem interação negativa.

Alimentos fontes de proteínas:

Proteína: por que diversificar os tipos e distribui-los pelas refeições é importante — Foto: (Reprodução/Internet)

– Proteína vegetal: feijão, lentilha, grão de bico, ervilha, soja, edamame, tofu, semente de girassol, gergelim, semente de abóbora, aveia, amêndoa, amendoim, castanha;

– Proteína animal: leite, iogurte, queijo, carne de boi, frutos do mar, ovo, carne de porco, frango, peixe.

O grupo das leguminosas (feijão, lentilha, grão de bico) e das “carnes” (boi, frango, peixe e ovo) são também fonte de ferro. Os alimentos lácteos são fonte de cálcio. Cálcio e ferro são fundamentais para nossa saúde e não devem ser associados na mesma refeição. O cálcio reduz a absorção de ferro.

Pode-se priorizar a utilização de alimentos lácteos, por exemplo, no café da manhã e no lanche da tarde ou ceia.

Pode ser fracionada em quatro a seis refeições ao dia. Mantendo a ingestão proteica ao longo do dia distribuída em várias refeições associando aos carboidratos, cerca de 0,3g de proteínas por quilo de peso por refeição.

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Recomendações

– Para atletas de endurance e ultraendurance, sugere-se de 1,2g a 2g por quilo de peso por dia, sendo usual a utilização de 1,6g de proteína/kg de peso/dia.

– Para aqueles que têm como objetivo o aumento de massa muscular, sugere-se ingestão de 1,6g a 2g de proteína por quilo de peso por dia, dependendo do indivíduo, objetivo e tipo de treinamento;

– É possível aumentar massa muscular mesmo havendo restrição calórica em programa para controle de peso. Entretanto, nesse caso há maior necessidade de ingestão proteica utilizando cerca de 2g a 2,2g de proteína por quilo de peso ao dia;

– Para aqueles que têm como objetivo o aumento de massa muscular, sugere-se ingestão de 1,6g a 2g de proteína por quilo de peso por dia, dependendo do indivíduo, objetivo e tipo de treinamento;

– É possível aumentar massa muscular mesmo havendo restrição calórica em programa para controle de peso. Entretanto, nesse caso há maior necessidade de ingestão proteica utilizando cerca de 2g a 2,2g de proteína por quilo de peso ao dia;

– Aumentar a ingestão, a dose de proteínas, não irá aumentar síntese proteica. O excesso de proteína se “transforma em gordura”, não em músculo. Não estocamos músculos, a gente estoca gordura;

– Para o ganho de massa muscular é preciso estímulo – treino de força – e o combustível adequado, ou seja, o consumo de carboidratos como fonte de energia e de proteínas para construção e reparação dos tecidos.

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Por: Cris Perroni – Rio de Janeiro

Fonte: Cris Perroni, Nutricionista formada pela UFRJ, pós-graduada em obesidade e emagrecimento, com especialização em nutrição clínica e em nutrição esportiva

Transcrito: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2024/03/11/por-que-diversificar-a-fonte-de-proteina-e-distribuir-nas-refeicoes.ghtml

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