Por que comemos o que comemos?
No dia 16 de outubro é comemorado o Dia Mundial da Alimentação e a gente quer saber: você presta atenção nas suas escolhas alimentares? Consegue buscar opções saudáveis ou segue o fluxo do consumo de ultraprocessado? Vamos falar sobre a interferência do ambiente na alimentação e os meios para mudar esse cenário e fazer escolhas mais conscientes.
O que te impede e o que facilita que sua alimentação seja mais saudável?
Já olhou à sua volta, naquele momento que bate uma fome na rua, o que tem disponível para você comer?
Existem quitandas com alimentos frescos ou comércios com embalagens coloridas repletas de ultraprocessados?
Essa é a principal reflexão que queremos levantar em você esta semana com a chegada do Dia Mundial da Alimentação.
Foto: Reprodução/Internet
Ele foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1945, mas é uma data atual e traz uma pauta importante de debate.
Essa comemoração não visa apenas lembrar a importância dos alimentos para todas as pessoas do planeta, mas sim demarcar a luta para garantir segurança alimentar e nutricional em todo o mundo.
O sistema alimentar atual – que vai desde a produção, o processamento e a distribuição de um alimento, até sua preparação e consumo – favorece o cultivo de monocultura de soja e trigo, com plantações repletas de veneno.
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E as grandes redes que distribuem alimentos ofertam o mesmo leque de produtos: refrigerantes, guloseimas, biscoitos, pratos congelados e uma infinidade de outros ultraprocessados, todos sempre acompanhados de muita publicidade e promoções.
E aí fica a pergunta no ar: como fazer boas escolhas em um ambiente alimentar que incentiva o consumo de ultraprocessados e propicia o aumento da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) como diabetes, doenças do coração, entre outras?
Foto: Reprodução/Internet
Uma alimentação adequada, segura e sustentável para todas as pessoas começa com:
– Usar como base as recomendações do Guia Alimentar
– Cobrar por políticas públicas que garantam segurança alimentar e nutricional
– A desoneração dos itens da cesta básica, ou seja, a retirada dos tributos fiscais de alimentos como o feijão, arroz, carne, leite para garantir segurança alimentar com quantidade, qualidade e preços baixos para a alimentação da população brasileira
– Fim dos incentivos fiscais às bebidas açucaradas e ultraprocessados e criação de uma política fiscal para bebidas adoçadas, ultraprocessados e agrotóxicos
– Refeições fora de casa? Priorize restaurantes populares e cozinhas comunitárias com refeições equilibradas e valores acessíveis
– Procure se há na sua cidade alguma iniciativa de compra coletiva direto com pequenos produtores rurais.
– Use o Mapa de Feiras Orgânicas. Lá você encontra a feira com alimentos orgânicos e agroecológicos mais perto de você.
– Que tal requerer junto às autoridades municipais a implementação de projetos de agricultura urbana para estimular a produção orgânica de alimentos em áreas ociosas da sua cidade?
Por: Idec
Fonte: Idec
ONU (Organização das Nações Unidas)