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Os alimentos com alto índice glicêmico e o efeito na gordura abdominal

Infelizmente, algumas pessoas normalizaram uma dieta rica em açúcares e gorduras ruins. Com escolhas alimentares que, muitas vezes, são pobres em nutrientes e ricas em calorias. O resultado? Alimentos que inflamam o nosso intestino e desregulam nosso organismo.

A conta pode pode até demorar, mas uma hora ela chega, e um dos primeiros sinais é o aumento daquela gordurinha abdominal que tanto incomoda, além dos malefícios interiores que não podemos ver, mas a longo prazo eles sempre batem na nossa porta.

O que são alimentos com altos índices glicêmicos?

Saiba como uma dieta rica em açúcares e gorduras ruins pode colaborar para o aumento da gordura abdominal – Foto: (Reprodução/Internet)

São aqueles que elevam rapidamente os níveis de glicose no sangue após o consumo, como pão branco, doces, arroz refinado e refrigerantes.

Quando consumimos esses alimentos com frequência, o organismo entra em um “modo de emergência” constante. A insulina, o hormônio responsável por equilibrar os níveis de glicose no sangue, é liberada em grandes quantidades para lidar com o excesso de açúcar.

A curto prazo, isso pode causar picos de energia seguidos de cansaço, criando um ciclo vicioso de picos e quedas de energia e fome mais frequente e dando aquela vontade constante de comer mais carboidratos.

Já a longo prazo, o consumo frequente desses alimentos está associado ao acúmulo de gordura abdominal, resistência à insulina, inflamação crônica e maior risco de doenças como diabetes tipo 2 e e problemas cardiovasculares.

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“Aline, mas porque isso acontece?”

Vamos imaginar que o funcionamento do nosso corpo é como uma festa. Quando você consome alimentos com alto índice glicêmico, é como convidar um DJ que toca músicas muito aceleradas e sem pausa: tudo fica agitado demais!

Esses alimentos fazem o açúcar no sangue subir rapidamente. Isso força o pâncreas a liberar grandes quantidades de insulina, um hormônio que ajuda a “organizar a bagunça” levando o açúcar para dentro das células, onde será usado como energia.

Só que, quando há açúcar demais, o corpo não dá conta de usar tudo e começa a guardar o excesso como reserva. E adivinha onde essa “reserva de energia” é estocada? Exatamente, na região abdominal, na forma de gordura.

E não para por aí. Consumir esses alimentos com frequência também alimenta um ciclo vicioso. Quanto mais insulina o corpo libera, mais rápido os níveis de açúcar no sangue caem, o que faz você sentir fome novamente.

É como se a festa acabasse rápido e você quisesse reiniciar tudo de novo, só que com mais açúcar e mais reservas acumuladas na barriga.

Por outro lado, alimentos com baixo índice glicêmico, como aveia, batata-doce, frutas frescas e vegetais, agem como um DJ equilibrado, que mantém o ritmo constante.

Eles liberam energia aos poucos, evitando picos e quedas bruscas de açúcar no sangue. Isso não só ajuda a controlar o apetite, como também evita o acúmulo de gordura.

Lembre-se: cuidar da sua alimentação não é sobre privação, mas sobre fazer escolhas conscientes que nutram seu corpo e tragam saúde a longo prazo.

Precisamos fazer escolhas ricas quando o assunto é nossa alimentação. Seu organismo agradece e, de quebra, aquela gordura abdominal tão teimosa também começa a dar adeus. Que tal começar hoje?

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Por: Aline Becker

Fonte: Boa Forma

Transcrito: https://boaforma.abril.com.br/coluna/aline-becker/alimentos-gordura-abdominal/

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