O teor de gordura da carne importa?
Há, sim, cortes que são menos prejudiciais à saúde
Sabe aquela borda gordurosa de bifes como o de picanha? Ela é pura gordura saturada, cujo excesso é justamente associado ao maior risco de câncer. E o problema é que ela não está apenas nessa capa visível, mais fácil de ser eliminada. A vilã aparece também entranhada no miolo, em maior ou menor quantidade, de acordo com o corte. A estratégia, então, é optar pelas carnes mais magras, como a alcatra (100 gramas dessa peça concentram 1,8 grama de gordura saturada). E restringir o consumo de costela (11,7 gramas) e de picanha (5,5), por exemplo.
Ao comprar carne moída, aponte qual pedaço deve ser levado para a máquina, dando preferência àquele com o mínimo de banha, ao menos a aparente. E acompanhe o processo até o fim. Assim você evita levar junto sebo, aparas e pelanca. Respeitando esses mesmos cuidados, a carne de porco também pode entrar no cardápio. Com as novas técnicas de criação desses animais, ficou mais brando o teor de gordura maléfica e aumentou o do tipo insaturado, mais saudável. O lombo e a bisteca (sem a gordura em volta) são as partes mais indicadas.
Se o frango for a escolha no revezamento das carnes, não vá se esquecer de descartar a pele antes de levar a ave ao fogão. Quanto aos tipos de preparo, um alerta óbvio, mas importante: evite frituras. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) propõe privilegiar os métodos de cozimento que se utilizam de temperaturas mais baixas, como ensopado, guisado ou assado.
ESCRITO POR:REDAÇÃO SAÚDE É VITAL
Fonte:SAÚDE É VITAL
Transcrito:http://mdemulher.abril.com.br/saude/saude-e-vital/o-teor-de-gordura-da-carne-importa