No Dia da Síndrome de Down (21) USG gestacional é fundamental para diagnosticar doença cromossômica ainda dentro do útero
A ultrassonografia para as grávidas vai muito além de revelar o sexo do bebê. A assistência por meio de exames de imagem é de total importância, pois através dele o médico consegue fazer o acompanhamento do avanço da gravidez e principalmente do desenvolvimento do feto, apontando possíveis problemas e anomalias. “Pode-se dizer que a USG na gestação é um braço do acompanhamento pré-natal. Enquanto na consulta de pré-natal a mãe é examinada e os exames de sangue solicitados checam o andamento da sua saúde, a ultrassonografia corresponde a uma consulta do feto´”, afirma a médica obstetra , com subespecialização em medicina fetal, da Lucilo Maranhão Diagnósticos, especialista em medicina fetal, Fernanda Maranhão.
Por meio dos exames de ultrassom na gravidez é que se torna possível diagnosticar a quantidade de fetos, atestar sua vitalidade, verificar sua posição, peso, a quantidade de líquido amniótico, o fluxo de sangue recebido, além de diagnosticar doenças cromossômicas e malformações fetais, algumas inclusive tratáveis ainda dentro do útero. “Não bastasse isso, ainda é possível avaliar o risco e acompanhar algumas doenças maternas da gravidez tais como as doenças hipertensivas, diabetes gestacional e risco de parto prematuro, ajudando no tratamento da mãe e colaborando para evitar que tais situações acabem comprometendo a saúde do feto”, afirma.
Para diagnóstico da Sindrome de Down, a ultrassonografia morfológica é o teste mais comum. Feito entre a 11ª e a 13ª semana de gravidez, nele o médico mede a quantidade de líquido atrás do pescoço do bebê chamado translucência nucal. Crianças com Síndrome de Down tendem a apresentar uma maior quantidade dessa substância. “A USG avalia precocemente a anatomia fetal, já diagnosticando cerca de 35% das malformações possíveis de serem identificadas através do ultrassom, além de realizar o cálculo de risco para doenças cromossômicas (Síndromes genéticas tais como a Síndrome de Down). No momento do exame ainda é calculado o risco da mãe vir a desenvolver pré-eclâmpsia na gestação através da avaliação do Doppler das artérias uterinas.
Por: Carol Dias
Fonte: Fernanda Maranhão,médica obstetra , com subespecialização em medicina fetal, da Lucilo Maranhão Diagnósticos, especialista em medicina fetal