Faltou energia? Veja sobre conservação de alimentos
Professora de Nutrição faz alerta para alimentos não refrigerados
Após um temporal na última semana, algumas regiões da Grande São Paulo ficaram mais de 72 horas sem energia elétrica. AnaMaria Digital conversou com a professora de Nutrição Silvana Atayde, da Universidade São Judas, para esclarecer dúvidas sobre a conservação e refrigeração de alimentos durante o período, além de explicar os riscos de consumir comidas sem resfriamento ideal.
O primeiro ponto de atenção é o aroma e aparência dos alimentos. Silvana alerta de que apenas se atentar a esses pontos não é o ideal, pois pode acabar consumindo um alimento impróprio, mas com uma aparência adequada para o consumo.
Entenda os riscos de consumir comidas sem resfriamento ideal. – Foto: Reprodução/Internet
“Os microrganismos podem se desenvolver e liberar toxinas que contaminam os alimentos, sem mudar a princípio sua aparência ou cheiro. Por isso, é necessário ser criterioso(a) no descarte de alimentos com risco de contaminação, principalmente se forem ofertados a idosos, crianças, gestantes ou enfermos”, afirma.
Conforme a Portaria Estadual de São Paulo CVS5/2013, alimentos frios não devem permanecer mais que 2 horas expostos a temperaturas superiores a 21º C, principalmente produtos como: carne; alimentos preparados (arroz, feijão, macarrão); laticínios; entre outros perecíveis.
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E O QUE PODE ACONTECER?
A nutricionista explica que em caso de ingestão de alimentos não resfriados, com potencial de contaminação, diversos sintomas podem acontecer como: náuseas, vômitos, dores abdominais, diarreia, falta de apetite e febre. “Para grupos mais vulneráveis como idosos, crianças e gestantes, os sintomas podem ser ainda mais graves” ressalta.
Ela também faz ressalva para o tempo indicado que os alimentos de uma forma geral permanecem na geladeira. “Com a Portaria Estadual CVS5/2013, temos a indicação nos rótulos dos produtos, da validade que devemos considerar para consumo dos alimentos para permanecerem refrigerados na nossa geladeira, evitando risco de contaminação”, finaliza.
VEJA ALGUNS EXEMPLOS
Foto: Reprodução/Internet
– Pescados e seus produtos manipulados crus: máximo de 2 graus de refrigeração – prazo de validade de 3 dias.
– Carnes bovinas, suínas, aves, entre outros: máximo de 4 graus de refrigeração – prazo de validade de 4 dias.
– Frutas, verduras e legumes – máximo de 5 graus de refrigeração – prazo de validade de 3 dias.
– Leites e derivados – máximo de 7 graus de refrigeração – prazo de validade de 5 dias.
Por: Redação Ana Maria Digital
Fonte: Silvana Atayde, professora de Nutrição da Universidade São Judas
Transcrito: https://anamaria.uol.com.br/noticias/bem-estar-e-saude/faltou-energia-veja-sobre-conservacao-de-alimentos.phtml