Como ler corretamente as informações nutricionais no rótulo de um alimento

Danilo Hits 2 de novembro de 20211 de novembro de 2021 0 Comments

Se você já se confundiu ou não entendeu exatamente o que querem dizer todos aqueles números e ingredientes, nós ajudamos!

Você já se pegou lendo os rótulos com as informações nutricionais de um alimento, sem saber muito bem o que aquelas informações significam? Da porcentagem de “valores diários” à quantidade de proteínas, carboidratos e de vitaminas… Esses quadros são importantíssimos, mas, muitas vezes, não sabemos lê-los corretamente. Vamos mudar isso hoje?

Para que serve o rótulo de informação nutricional?

Segundo a nutricionista da Healthme Karina Pimentel, esses rótulos servem para informar a quantidade de calorias, gorduras totais, proteínas, a lista de ingredientes ou se há presença de alergênicos (como glúten, lactose, soja, amendoim ou amêndoas). “Assim, é possível evitar alguns produtos que podem causar problemas de saúde, como diabetes, obesidade, pressão alta ou alergia ao glúten”, explica.

Por isso, é importante se atentar à lista de ingredientes, quer você tenha alguma comorbidade ou não. Ela sempre traz a informação em ordem decrescente – ou seja, dos ingredientes em maior quantidade para os de menor quantidade. No exemplo de um refrigerante, é comum o primeiro ingrediente dessas bebidas ser o açúcar, o que, por si só, já denota o seu efeito na saúde do corpo. “Quanto menor a lista de ingredientes, melhor”, aconselha a nutricionista. “Busque produtos com menos conservantes, aromatizantes, espessantes e edulcorantes.”

Devo me preocupar com os rótulos de informações nutricionais?

Todo mundo já sabe que ler os rótulos dos alimentos é muito importante para garantirmos a qualidade do produto comprado, não é mesmo?

Com certeza! Por mais que muitas informações ali pareçam desnecessárias ou difíceis de compreender, elas trazem dados importantíssimos. Como dito no exemplo acima, um produto que comece a lista de ingredientes com o açúcar seria uma péssima escolha alimentar, principalmente para diabéticos.

“Produtos ultraprocessados, que contém muitos aditivos aumentam a inflamação, alteram a microbiota intestinal, aumentam o risco de obesidade, de câncer e de doenças metabólicas”, explica a profissional.

Por isso, Karina diz que muitas vezes as pessoas cometem o erro de se prenderem apenas às informações que estão na frente da embalagem, a sua descrição principal (por exemplo: molho de tomate, margarina, etc.), e acabam não fazendo escolhas verdadeiramente saudáveis para a sua alimentação.

“Outro ponto de atenção é com relação ao volume calórico, que na maior parte das vezes se refere a uma porção muito pequena”, explica. “O açúcar pode estar escondido com outros nomes, então é também importante se atentar a esse ponto.”