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Arroz e feijão: por que a mistura é tão saudável? Entenda

Nutricionista Cris Perroni explica benefícios da combinação que é base da alimentação brasileira

Arroz e feijão é uma mistura muito inteligente e nutritiva do brasileiro, mas, com a globalização, novos alimentos e misturas de diversas regiões e de outros países foram adicionados ao nosso prato.

Por que arroz e feijão são saudáveis?

Arroz e feijão: mistura é base da alimentação dos brasileiros – Foto: (Reprodução/istock)

A mistura arroz e feijão é a base da alimentação da população brasileira, nutricionalmente rica, equilibrada quando porcionada, de baixo custo e consumida por todas as classes sociais.

É fonte de energia, carboidratos complexos, proteínas, vitaminas e minerais, rica em fibras e baixa em gordura saturadas e colesterol.

Por que é uma combinação inteligente? Eles se completam para conter todos os aminoácidos essenciais. Similar a outros cereais, o arroz apresenta a lisina como aminoácido limitante (pobre neste aminoácido) e rico em metionina. Já o feijão, como outras leguminosas, apresenta a metionina como aminoácido limitante, sendo rico em lisina.

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Como fazer substituições equilibradas para trazer variedade e diversidade de sabores e nutrientes?

Arroz:

Cereal de fácil digestão e hipoalergênico, pode ser usado em preparações doces e salgadas. Possui alta concentração de carboidratos na forma de amido, menor quantidade de proteínas (5% a 13%) e baixo teor de lipídios. Contém principalmente vitaminas do complexo B e vitamina E.

Substitutos do arroz por serem excelentes fontes de carboidratos: milho, cuscuz de milho, cuscuz marroquino, quinoa, batata inglesa, batata-doce, batata baroa, aipim, inhame e macarrão (a base de trigo e milho).

Feijão:

Leguminosa, fonte de carboidratos, proteína vegetal, vitaminas do complexo B, ferro não heme, cálcio, cobre, magnésio, potássio e zinco. Não possui alto valor energético. É muito utilizado por vegetarianos para substituir a proteína animal, acompanhando o arroz, em saladas, sopas e petiscos.

Para facilitar a digestão, deve ser deixado de molho pelo menos por 12 horas para reduzir os fatores antinutricionais. É preciso trocar a água para o preparo e pode ser refogado com pouco azeite, alho e cebola. Não deve ser acrescentado a “carnes gordas e salgadas”.

Para potencializar a absorção de ferro das leguminosas é fundamental associar fonte de vitamina C na mesma refeição: laranja, acerola, limão, morango, manga, kiwi, goiaba, pimentão, brócolis ou tomate.

Substitutos do feijão: lentilha, grão-de-bico, soja e ervilha.

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Por: Cris Perroni – Rio de Janeiro

Fonte: Cris Perroni, Nutricionista formada pela UFRJ, pós-graduada em obesidade e emagrecimento, com especialização em nutrição clínica e em nutrição esportiva

Transcrito: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/post/2024/11/18/arroz-e-feijao-por-que-mistura-e-tao-saudavel-entenda.ghtml

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