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A importância da mamografia no diagnóstico do câncer de mama

A importância da mamografia no diagnóstico do câncer de mama

Exames de imagem são os únicos capazes de detectar lesões mamárias em estágio assintomático e garantir o aumento das chances de cura das pacientes

Um diagnóstico precoce ainda é o principal aliado contra o câncer de mama. Essa frase é sempre repetida pelos profissionais da área de saúde para tentar conscientizar as mulheres da importância de exames regulares que garantam a detecção de qualquer alteração mamária ainda no estágio inicial. Dessa forma, crescem consideravelmente as chances de cura de uma paciente, caso seja confirmado o diagnóstico.

Segundo a Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, as chances de cura chegam a 95% se o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial). O mês de outubro que também é conhecido como Outubro Rosa, chega para intensificar a conscientização das mulheres quanto à importância de fazer os exames regularmente. Apesar de ser uma orientação já bastante propagada, esse ainda é o tipo de câncer que mais mata mulheres em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

Os principais aliados das mulheres ainda são o autoexame e a mamografia (radiografia das mamas feita por um equipamento de raios X chamado mamógrafo, capaz de identificar alterações suspeitas). O primeiro é importante para que a mulher conheça seu corpo e possa perceber qualquer alteração, mas o segundo é insubstituível. “Só o exame de imagem pode apontar se existe alguma lesão suspeita na paciente.”, afirma a Dra. Beatriz Maranhão, radiologista do Centro de Diagnósticos Lucilo Maranhão.

A mamografia é o principal exame de detecção para câncer de mama, mas outros exames de imagem são utilizados nesse cenário: a ultrassonografia e ressonância magnética. Porém, esses outros apenas em casos bem específicos de acordo com recomendações médicas. “Fazer o exame de mamografia não vai prevenir o aparecimento da doença, mas fazê-lo com regularidade permite a detecção precoce o que aumenta as chances de cura da paciente”, enfatiza a doutora que afirma ainda que, além disso, se descoberto no estágio inicial, o tratamento será minimamente invasivo.

O exame é indicado de uma forma geral para todas as mulheres, a partir dos 40 anos, quando não há fator de risco e deve ser feito anualmente. No entanto, cada caso deve ser individualizado. “Existem indicações para se iniciar o rastreamento antes dos 40 anos e a mamografia pode sinalizar a necessidade de complementação diagnóstica com ultrassonografia ou ressonância magnética e biópsia. Como a mamografia trata-se de radiação, deve ser realizada com indicação médica e em local certificado por órgãos técnicos responsáveis, que atestam a qualidade do aparelho e o conhecimento cientifico de quem interpreta a imagem, garantindo segurança para a paciente na realização do exame, permitindo um exame conclusivo e esclarecedor”, alerta a Dra. Beatriz Maranhão.

Por: Carol Dias

Fonte: Dra. Beatriz Maranhão, radiologista do Centro de Diagnósticos Lucilo Maranhão.

Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama

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