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8 tendências globais que orientarão a nutrição em 2023

Esses temas-chave prometem inspirar o mercado e os consumidores nos próximos anos

Uma nova pesquisa da ADM (Archer Daniels Midland), líder global em nutrição humana e animal, divulgou as tendências globais de consumo que devem orientar o mercado alimentício nos próximos anos.

Com temas relacionados à saúde, ao bem-estar, à sustentabilidade e à segurança alimentar, as oito tendências vão motivar a inovação em produtos e serviços do nicho no novo ano. Além disso, influenciarão as escolhas, as demandas e as expectativas dos consumidores em relação às marcas.

Segundo Brad Schwan, vice-presidente de marketing da empresa, os indivíduos têm se preocupado com aquilo que estão consumindo, analisando se o alimento é benéfico não apenas para o seu próprio corpo e mente como também para a comunidade global e para o planeta.

Por essa razão, para obterem sucesso nos próximos anos, as organizações do ramo de alimentos, de bebidas e de nutrição, terão que evoluir em função dessas novas exigências dos consumidores atuais.

1. OPÇÕES DE PROTEÍNA EXPANDIDA


A dieta flexitariana propõe a redução do consumo de qualquer alimento de origem animal –  Foto: Reprodução/Internet

Você conhece a dieta flexitariana? De acordo com a ADM, 52% dos consumidores globais são adeptos desse tipo de alimentação. Dentro dessa porcentagem, quase dois terços estão priorizando o consumo de alimentos à base de plantas, resultando no aumento da demanda por opções de proteína expandida.

“É uma dieta flexível em que se segue a dieta vegetariana na maior parte do tempo, mas que, ocasionalmente, se come algum tipo de alimento de origem animal. Ela é um padrão alimentar que está cada vez mais popular para quem quer diminuir o consumo de carne, mas sem se privar de comer quando sentir vontade”, explica Livia Queirós, nutricionista da ADM.

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Em alguns casos, a dieta flexitariana pode ser uma boa alternativa para quem quer mudar de estilo de vida de forma gradual até chegar no vegetarianismo ou no veganismo.

“Levando em consideração que nesse tipo de dieta há um aumento no consumo de alimentos de origem vegetal, como frutas, grãos e alimentos mais naturais, é esperado que a dieta flexitariana possa trazer benefícios à saúde, por exemplo, a prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes e diversos tipos de câncer”, destaca a nutricionista.

2. BEM-ESTAR EQUILIBRADO

A alimentação equilibrada pode ajudar a melhorar qualidade do sono e o humor – Foto: Reprodução/Internet

 Assim como a saúde física, os aspectos mentais, emocionais e até espirituais têm sido vistos com grande importância pelos consumidores, que estão fazendo suas escolhas, inclusive alimentares, de forma intencional, consciente e com o objetivo de atingir o seu bem-estar por completo.

No mundo todo, 79% deles acreditam que sua saúde mental tem um impacto em sua saúde geral. O Relatório de Prebióticos deste ano, desenvolvido pela FMCG Gurus, indica que o bem-estar mental se tornou uma das principais preocupações para 48% dos consumidores, depois da função imunológica, digestiva e do coração, para o próximo ano.

“Os alimentos são capazes de impactar na nossa saúde e no nosso humor, o que está totalmente ligado ao conceito de saúde holística, que é quando a gente envolve a parte mental, física e emocional no mesmo conceito”, relata Livia.

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3. PERSONALIZAÇÃO

A personalização tem se fortalecido no mundo da saúde e da alimentação, uma vez que o que dá certo para uma pessoa pode não funcionar para outra. Agora, os consumidores estão negando o “tamanho único” e buscando por aquilo que é “melhor para mim”.

De acordo com o Relatório de Nutrição Personalizado de 2021, divulgado pela inglesa FMCG Gurus, 63% dos consumidores globais relatam estar interessados em produtos alimentícios e bebidas personalizado para satisfazer às suas necessidades nutricionais individuais.

55% dos consumidores relatam que estão dispostos a gastar mais em alimentos funcionais que realmente podem trazer benefícios para a saúde.

Essas soluções personalizadas também se alinham ao estilo de vida de cada indivíduo, considerando o gosto e a cultura de cada um.

4. CONFIANÇA E RASTREABILIDADE

De onde vem e como é produzido o alimento? Foto: Reprodução/Internet

Os consumidores do mundo todo querem entender como ocorre a produção dos alimentos que consomem, se ela tem condições humanas e quais são os ingredientes incluídos.

Por meio de dados do Relatório Rota para a Sustentabilidade deste ano, da FMCG Gurus, é possível notar que houve um avanço em relação à confiança dos consumidores, uma vez que 42% deles passaram a acreditar mais nas declarações ambientais realizadas por marcas nos últimos dois anos.

Além da preocupação com a segurança alimentar, essa necessidade de transparência ocorre em função do desejo de conexão com as comidas e com as comunidades que as produzem.

Por esse motivo, empresas honestas, autênticas e que disponibilizam tecnologias que possibilitam a rastreabilidade de produtos e ingredientes até suas origens, têm ganhado o apoio dos indivíduos.

“Saber qual é a origem de um alimento, como ele é processado e do que ele é composto é importante, principalmente, para que os consumidores possam fazer escolhas mais conscientes e possam estabelecer práticas alimentares mais saudáveis”, alerta a nutricionista da ADM.

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5. PRODUÇÃO ECOLOGICAMENTE CORRETA

A adoção de um estilo de vida mais ecológico tem influenciado nas escolhas alimentares dos consumidores, sendo que, segundo o Relatório Rota para a Sustentabilidade de 2022, 49% deles afirmam ter feito mudanças em sua dieta por causa de preocupações com o meio ambiente.

Eles também estão exigindo um padrão mais alto de práticas ambientalmente conscientes das empresas das quais compram. A redução do desperdício de alimentos é outro objetivo dos consumidores, que esperam o mesmo das marcas que apoiam. Além disso, querem provas de reconstrução e restauração ambiental.

“O desperdício de alimentos é um entrave muito grande para garantir a segurança alimentar. Pode causar prejuízos ambientais, pois gera, por exemplo, o efeito estufa. Então, alimentos não consumidos são desperdício de energia e de recursos, que podiam ser aproveitados de um jeito melhor”, conta Livia Queirós.

6. TRATAMENTO JUSTO A TRABALHADORES

Foto: Reprodução/Internet

Usando suas vozes e seu poder de compra, os consumidores estão exigindo que as empresas pratiquem um tratamento justo e humano não só aos animais de onde os produtos vêm mas também às pessoas envolvidos em todos os aspectos da produção.

Quase 30% dos consumidores globais boicotaram ativamente um produto ou marca por causa de suas credenciais éticas, e 40% procuram marcas que garantam que os agricultores sejam tratados de maneira ética.

Garantir os meios de subsistência dos trabalhadores e agricultores, empregar métodos de inclusão e diversidade em toda a organização e manter os produtos acessíveis e acessíveis ao usuário final são considerações importantes para os consumidores modernos ao tomar decisões de compra.

7. CRIAÇÃO MODERNA DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Os pets fazem parte da vida de muitos indivíduos | Foto: Reprodução/Internet

Muitas vezes considerados como parte da família, os animais de estimação não ficam de fora quando o assunto é nutrição, pois também têm necessidades alimentares e emocionais.

Diante disso, muitos donos de pet querem que a comida dos seus animais seja feita com os mesmos ingredientes que das suas. 

O Relatório de Saúde de Cuidados com Animais de Estimação de 2022, da FMCG Gurus, estabelece que mais de 60% dos proprietários globais de cães e gatos afirmam que os ingredientes de saúde de marca para seus pets são fundamentais.

Nesse contexto, percebe-se que uma abordagem holística está se consolidando nos cuidados com os animais de estimação, priorizando, em conjunto, o bem-estar mental, a saúde física, os exercícios e a dieta. 

8. COMER EXPERIMENTAL

Experimentar coisas novas e se aventurar com os alimentos têm sido uma tendência entre os consumidores. 74% revelam o desejo de conhecer novos sabores de todo o mundo e 63% relatam que gostam de inovar ao cozinhar, segundo o Relatório de sabores, cores e texturas de 2021, da FMCG Gurus.

Ao mesmo tempo em que procuram novos sabores, os indivíduos também pretendem se envolver com marcas divertidas e lúdicas que possam tornar a experiência ainda mais interessante.

“Se um indivíduo tem uma alimentação baseada sempre nos mesmos alimentos, pode ser que ele não esteja ingerindo os nutrientes necessários para a saúde do organismo. Entretanto, além dessa questão nutricional, ao experimentar novas comidas, também há uma questão relacionada aos sentimentos que uma pessoa tem ao ingerir algo novo. O indivíduo pode acabar descobrindo um novo sabor ou uma nova textura que traz prazer e promove emoções vantajosas para a saúde mental”, afirma a nutricionista Livia Queirós.

Por: Juliany Rodrigues

Fonte: ADM (Archer Daniels Midland), líder global em nutrição humana e animal

Livia Queirós, nutricionista da ADM.

Transcrito: https://boaforma.abril.com.br/alimentacao/tendencias-inovacao-nutricao-2023/

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