5 doces que parecem saudáveis, mas não são
Não se engane! Nutricionistas listam opções de sobremesas que prometem ser fit, mas possuem ingredientes prejudiciais para a saúde
Você já parou para pensar que pode estar consumindo produtos que prometem ser saudáveis, mas na verdade podem fazer mal para o seu organismo? Isso acontece porque nem sempre o conceito de saudável exposto por embalagens bonitas no mercado corresponde à realidade, e pouca gente presta atenção nos ingredientes escritos em letrinhas pequenas nos rótulos. Uma alimentação saudável precisa seguir determinadas recomendações, como diminuição no consumo de açúcar, sódio e gorduras saturadas e trans e uma busca por mais produtos sem aditivos como conservantes, edulcorantes, aromatizantes e colorantes. Menos ultraprocessados na dieta.
Para entender melhor quais itens possuem qualidade duvidosa, o EU Atleta conversou com os nutricionistas Luanna Caramalac e José Carlos, que listaram cinco alimentos nada amigos da qualidade de vida, apesar de parecerem ser. Confira cada um deles:
1 – Barrinha de cereal
A famosa barrinha de cereal, ao contrário do que parece, não costuma ser tão saudável assim em suas versões industrializadas — Foto: Reprodução/Internet
Conhecidas por sua praticidade, as barrinhas de cereal geralmente são o lanche da tarde de pessoas que possuem a vida corrida ou querem emagrecer. Elas estão sempre à vista nas gôndolas dos supermercados e cabem direitinho na mochila, na gaveta e às vezes até no bolso. Mas antes de sair por aí fazendo o seu estoque, lembre-se que a maioria delas contem ingredientes prejudiciais à saúde e podem se tornar grandes vilãs da dieta.
– Algumas pessoas consomem barrinhas de cereal substituindo sobremesa, mas é preciso ter cuidado e atenção com os ingredientes delas. Muitas levam gorduras trans, gorduras hidrogenadas e aditivos químicos – comenta Luanna, lembrando que elas ainda são ricas ou em açúcar, ou em adoçante, e podem ter muito sódio.
Conheça a nossa linha de produtos no INSTARAM clique na imagem
De novo, vale ler o rótulo! E vale produzir barrinhas caseiras, como a ensinada na matéria abaixo:
2 – Chocolate diet
Esse produto é bom para quem tem diabetes e quer comer um docinho, mas é importante lembrar que deve-se olhar o rótulo para saber o que foi incluído nos ingredientes. Nem sempre ele cumprirá com o que promete. Um chocolate não diet amargo, com 60% ou, de preferência, 70% de cacau, por exemplo, pode ser menos gorduroso, conter pouco açúcar e ainda contribuir para a saúde através dos benefícios que o cacau oferece para o organismo.
– Durante o processo de industrialização do chocolate diet, no lugar do açúcar e de carboidratos, são adicionadas gorduras hidrogenadas em grande quantidade, o que o torna inflamatório – explica Luanna, ressaltando que muitos chocolates diet são até mais calóricos que os amargos e podem causar ganho de peso exacerbado.
3 – Frutas cristalizada
Foto: Reprodução/Internet
Assim como as barrinhas de cereais, elas parecem uma excelente alternativa para levar na bolsa ou para pessoas que possuem dificuldade de comer frutas naturais. No processo de cristalização ou glaciação, toda a água da fruta é substituída por açúcar, normalmente no formato de xarope de glucose, com o objetivo de realçar o sabor. Por isso são bem docinhas e se tornam uma alternativa menos saudável para o consumo, principalmente para quem tem alterações na glicemia.
– Essa informação (do açúcar) geralmente vem informada no rótulo como xarope de glucose. Então, para se ter uma ideia, às vezes as frutas cristalizadas possuem mais açúcar do que uma bala, chiclete, pirulito, por exemplo – acrescenta Luanna.
Uma alternativa são as frutas desidratadas sem adição de açúcar. Nelas, o princípio é o mesmo, sai a água e fica o açúcar. A diferença é que este açúcar não é adicionado, apenas a frutose, que é o açúcar natural da fruta, fica mais concentrada.
Conheça a nossa linha de produtos no INSTARAM clique na imagem
4 – Gelatina
Sua cor é dada por corantes. O sabor, por aromatizantes. As gelatinas de morango, frutas vermelhas ou cítricas, por exemplo, não possuem uma fruta sequer. Composta basicamente de açúcar, colágeno de vacas ou porcos (e quase sempre tirada da pele de cabeça de carpas também), adoçantes artificiais, reguladores de acidez, corantes e aromatizantes artificiais, o produto reúne uma série de problemas.
Como se não bastasse, o alimento ainda pode aumentar a inflamação do organismo, enquanto o açúcar e os adoçantes podem estimular a compulsão alimentar e a vontade de comer doces. Nem as versões light ou diet escapam desses problemas.
A gelatina em pó sem sabor, apesar de contar com o colágeno animal, ao menos não tem açúcar, corantes e aromatizantes, podendo ser misturada com sucos concentrados de frutas naturais para a produção de uma gelatina caseira. Pode ser substituída também pela alga ágar-ágar.
5- Sorvete industrializado
Foto: Reprodução/Internet
A versão industrial dos sorvetes pode levar gemas de ovo e/ou amido de milho, o que ajuda a engrossar a massa, além muito açúcar, sódio e aditivos como corantes, aromatizantes e conservantes. Uma opção mais saudável é o sorbet, que não leva ovos e é geralmente feito apenas com frutas, açúcar e água. Em versões caseiras, dependendo da receita, apenas as frutas já são capazes de adoçar o sorvete, sem haver necessidade de adição de açúcar ou adoçante.
A grande diferença entre sorbet e sorvete está nos ingredientes e no preparo de cada um deles. O sorvete é preparado com produtos lácteos como leite fresco, creme de leite ou leite condensado. O sorbet é feito sem leite e com baixo teor de gordura.
No sorbet, a mistura de água, da polpa da fruta e do açúcar é o que dá equilíbrio e a liga necessários. Mesmo não tendo leite na sua composição, o sorbet pode ser tão cremoso como o sorvete de massa, já que a textura é adquirida pelo equilíbrio do açúcar e da acidez da fruta, ou de outro ingrediente que dará sabor. E o feito em casa garante que não haja a inclusão de aditivos desnecessários. Veja receitas abaixo:
Por: Maria Sarah, para o Eu Atleta — São Paulo
Fonte; Luanna Caramalac e José Carlos, nutricionistas
Transcrito: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/noticia/2022/04/18/5-doces-que-parecem-saudaveis-mas-nao-sao.ghtml